Últimas Notícias

img4

Cultura do Feijoeiro é tema de reunião prática em Campo Mourão.

 

Reuniram-se na propriedade do produtor Edson Campos no distrito de Piquirivaí, município de Campo Mourão, produtores e técnicos interessados na Cultura do feijoeiro. Durante o evento foram apresentados nove cultivares do IDR Paraná, sendo 5 cultivares do grupo comercial carioca (IPR Campos Gerais, IPR Tangará, IPR Sabiá, IPR Curió, IPR Águia) e 4 cultivares do grupo comercial Preto (IPR Tuiuiú, IPR Uirapuru, IPR Urutau, IPR Nhambú). Edson é “feijoeiro” tradicional, ou seja, produtor de feijão a 20 anos, sendo uma importante cultura de diversificação de renda e rotação de culturas.

O evento contou com a participação do coordenador regional Sandro Cesar Albrecht, dos extensionistas Celso Seratto de Maringá, Eliézer Tierling e Roberval Zago do IDR- Paraná de Campo Mourão, com a presença de 12 produtores da região. As sementes foram doadas pelo IDR-Paraná como parte de uma estratégia de divulgação das cultivares em Unidades Demonstrativas do potencial das mesmas.

O engenheiro agrônomo Celso Seratto fez um bate papo com os participantes sobre cada cultivar, descrevendo seu ciclo, resistência à doenças, porte, hábito de crescimento e melhor época de plantio de cada cultivar. Os participantes puderam observar lado a lado cada cultivar de feijão, comparando entre ciclo precoce à ciclo tardio, porte ereto à porte mais prostado e potencial produtivo. Também foi debatido com os produtores questões de adubação, controle de pragas, doenças e plantas daninhas, bem como oportunidades de mercado para o produto.

Além de sua importância econômica, o feijão se constitui em um dos alimentos básicos da população brasileira e é uma das alternativas de exploração agrícola em pequenas propriedades (EMBRAPA ARROZ E FEIJÃO).

O Paraná tem as duas cultivares de feijão que se destacam como as mais multiplicadas e comercializadas em todo o País: o IPR Sabiá (16,98% da produção total de sementes desse grupo no Brasil), do grupo carioca, e o IPR Urutau (53,8% da área de produção de semente no Brasil), do grupo preto. Elas são resultado de anos de trabalho de pesquisadores do antigo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), hoje denominado Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná), Considerando as cultivares IPR Urutau, IPR Tuiuiú e IPR Uirapuru, o IDR-Paraná tem uma participação de 66,36% no mercado brasileiro.

Destaque se dá ainda a cultivar IPR Águia, do grupo carioca que possui um diferencial em relação as outras cultivares devido ao seu escurecimento lento, levando cerca de nove meses até que os grãos de IPR Águia comecem a ficar com aquele aspecto oxidado, avermelhado, possibilitando ao produtor estocar a produção e ganhar mais autonomia para decidir sobre a venda, e maior tempo de prateleira.

Fonte - Unidade de extensão rural do IDR-Paraná de Campo Mourão.






Postar um comentário

0 Comentários