O Paraná é o maior produtor de peixes em cativeiro no Brasil. Mas em Palotina, as redes de pesca dos produtores tem retirado da água outro animal, o camarão.
O projeto piloto de produção do crustáceo de água doce da região, começou em 2010 e de lá para cá só cresceu.
Hoje o gigante da Malásia é a aposta dos produtores, pesquisadores e investidores para fazer da cidade uma gigante da carcinicultura.
Só na propriedade do Victor são 250 mil exemplares. A produção de camarões em cativeiro é uma das principais atividades da Piscicultura e pode ser desenvolvida de modo individual ou em consórcio.
Aqui na propriedade do seu Edimilson os camarões são estocados simultaneamente com as tilápias o que na prática aumenta a produtividade do peixe, e também melhora a qualidade da água e do solo, já que os crustáceos se alimentam de partículas da ração deixadas pelos peixes que se acumulam nos fundos dos tanques.
O modelo de cultivo garante a renda extra ao produtor. São até 40% de aumento na rentabilidade por tanque.
Para garantir a produção, seja individual ou em consórcio do camarão, a cidade precisou atrair investimento.
A principal dificuldade que era a compra do pós-larva disponível exclusivamente no Rio de Janeiro, foi solucionada há dois anos, com a criação de um laboratório especializado com tecnologia de ponta, a estrutura reproduz os estágios naturais até o animal ficar pronto para o desenvolvimento final, nos tanques escavados dos produtores.
São um milhão e meio de pós-larvas produzidos mensalmente aqui. 30% é absorvido pelos produtores locais, o restante é vendido para outros estados como Santa Catarina, e quem investe no setor é otimista.
Fonte: Catve - via Portal Palotina
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