O papa Francisco foi sepultado na manhã deste sábado (26) na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, atendendo a um pedido do próprio pontífice. Ele se tornou o primeiro papa em cerca de 100 anos a ser enterrado fora dos muros do Vaticano.
O cortejo fúnebre percorreu as ruas da capital italiana até a basílica, onde cerca de 150 mil fiéis acompanharam a cerimônia de sepultamento. Na véspera, o caixão do pontífice fora fechado em rito privado reservado aos cardeais.
O funeral de corpo presente ocorreu ontem na Praça de São Pedro, no Vaticano, reunindo mais de 250 mil pessoas – entre elas dezenas de chefes de Estado, como Donald Trump, Volodymyr Zelenski e Keir Starmer. Emmanuel Macron, da França, também compareceu. A Casa Branca informou que Trump aproveitou a ocasião para um breve encontro com o líder ucraniano.
A celebração, comandada pelo cardeal Giovanni Battista Re, teve início com a Missa de Exéquias, concelebrada por cerca de 220 cardeais, 750 bispos e padres próximos ao altar e outros 4 mil sacerdotes na praça. Respeitando limitações de público, autoridades montaram barreiras na praça e um amplo dispositivo de segurança na divisa com a Praça Pio XII.
Durante a homilia, o cardeal Re lembrou Francisco como “um papa entre o povo, de coração aberto a todos”, enfatizando seu “calor humano” e sensibilidade aos “desafios desta época de globalização”.
O rito incluiu a colocação de um Livro dos Evangelhos sobre o caixão, carregado pelos Cavalheiros de Sua Santidade. Após a missa, o corpo foi levado em cortejo até Santa Maria Maggiore, seguida da celebração do sepultamento. A escolha da basílica — for a primeira vez em um século — marca o encerramento do pontificado que redefiniu a proximidade do papado com os fiéis.
Fonte: Notíciasdacomcam
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