Por Érica Kalinovski
Miguel Antunes Versari, de três anos e dez meses, morreu após ser esquecido dentro de um carro por aproximadamente 10 horas, em Santa Catarina; o sepultamento da criança será na manhã deste domingo (26), no Cemitério São Judas Tadeu, em Campo Mourão. Foto - Divulgação/Corpo de Bombeiros.
O corpo de Miguel Antunes Versari, de apenas três anos e dez meses de idade, está sendo velado na Capela Prever, em Campo Mourão, cidade em que familiares residem. O sepultamento, que estava marcado para o final da tarde deste sábado (26), foi transferido para a manhã deste domingo (27), no Cemitério Municipal São Judas Tadeu. A criança morreu asfixiada após ser esquecida por aproximadamente 10 horas dentro do veículo da madrasta, no município de Videira, em Santa Catarina, onde morava com a mãe.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros e do grupo funerário São Judas Tadeu divulgadas pelo portal catarinense RBV, Miguel foi encontrado desacordado e sem sinais vitais dentro do carro da madrasta, no final da tarde dessa sexta-feira (25). O UOL Notícias, que também noticiou a tragédia, apurou que a madrasta alegou ter esquecido o menino dentro de seu veículo, um Chevrolet Onix.
A mulher relatou à Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso da Polícia Civil de Santa Catarina, que investiga o caso, que teria deixado a sua companheira – mãe da criança – no trabalho e, em seguida, deveria ter levado o menino para o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), mas acabou esquecendo-o.
Ela justificou dizendo que Miguel estava com sintomas gripais, motivo pelo qual estava medicado e dormiu. A mulher alegou, ainda, durante o depoimento, que sofre de um transtorno de déficit de atenção, faz uso de medicação e realiza psicoterapia.
Ela só retornou ao carro no final da tarde quando iria buscar a criança no CMEI. Foi quando percebeu que, na verdade, havia esquecido o menino dentro do automóvel o dia todo. A mulher tentou manobras de reanimação enquanto uma vizinha acionou equipes do Corpo de Bombeiros, mas, ao chegarem ao local, constataram que o garoto já estava em óbito.
Equipes das polícias Militar, Civil e Científica também foram acionadas e realizaram os trabalhos pertinentes. Um inquérito policial foi instaurado para investigar o caso, que é tratado como homicídio culposo, sem a intenção de matar. A mãe da criança e sua companheira vivem juntas há quatro anos.
Fonte: Tribuna do Interior
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