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15 dos 25 prefeitos da Comcam vão à reeleição; veja como ficaram trocas de partidos na região

 

Por Walter Pereira

Com o prazo da janela partidária encerrado no último dia 5 e fim do período para filiações até dia 6, para quem vai disputar as Eleições Municipais de outubro este ano, todos os 15 dos 25 prefeitos da Comcam que vão à reeleição em 2024 assim como os vereadores, já estão com partidos que irão à disputa definidos. As eleições municipais serão realizadas no dia 6 de outubro.

Na região, 12 dos 15 gestores, retornaram solicitação da TRIBUNA, informando se mudaram ou não de partidos políticos para o pleito. Dos ouvidos, a maioria (7), está filiada ao PSD, sigla partidária do Governador do Paraná, Ratinho Júnior. 

Irão à reeleição e, mudaram de partidos políticos, os seguintes prefeitos: Júnior Garbim, Engenheiro Beltrão, migrou do PSL ao PSB; Akio Abe, de Quarto Centenário, trocou o PSD pelo PL; Vivaldo Lessa, prefeito de Roncador, saiu do DEM para o Progressistas (PP); e Fábio D’Alécio, de Ubiratã, deixou o Cidadania também pelo Progressistas (PP). 

O Progressistas é o partido do secretário de Estado da Indústria e Comércio, Ricardo Barros. D’Alécio, buscará o quarto mandato em partido novo. Nas suas três primeiras gestões ele foi eleito pelo PPS/Cidadania. Os demais gestores, nesse grupo (de mudanças de partidos), buscarão a reeleição para o segundo mandato.  

Continuam nos mesmos grupos
Dos demais prefeitos que atenderam a reportagem, continuam nos mesmos grupos políticos: Joel Buscariol, de Boa Esperança - (MDB); Alexandre Donato, Corumbataí do Sul - (PSD); Oclécio Meneses, Farol - (Podemos); Betinho Lima, Goioerê - (PSD); Same Saab, Iretama - (PSD); Wilson Tureck, Luiziana - (PSD); Leonardo Romero, Quinta do Sol – (PSD); e Edmilson Moura, Terra Boa – (PSD).

Em Boa Esperança, apesar de continuar no mesmo partido político eleito para o primeiro mandato, o prefeito Joel Buscariol, informou que irá a reeleição com uma chapa completa de vereadores pelo PSD. “Continuamos firmes no mesmo partido o qual fomos eleitos em 2020, no MDB”, ressaltou Buscariol. 

Já em Iretama, Same irá para reeleição com o atual vice, Pedrinho da Agrouniao, também filiado ao PSD. A reportagem levantou que ele já tem o apoio também dos partidos políticos: PDT, PSB e PT. 

Sem retorno
Não retornaram à TRIBUNA, até o fechamento desta reportagem, os prefeitos: José Etevaldo Branco (Altamira do Paraná); Airton Agnolin (Nova Cantu); e Cassio Zanuto (Rancho Alegre D’ Oeste). Estes gestores também poderão disputar a reeleição em outubro deste ano. O espaço continua aberto, caso haja interesse em se manifestarem. 

Não podem
Os demais prefeitos da Comcam, que não podem ir à reeleição, por já estarem no segundo mandato consecutivo são: Leandro de Oliveira (Araruna), Edenilson Miliossi (Barbosa Ferraz), Milton Luiz Alves (Campina da Lagoa), Tauillo Tezelli (Campo Mourão), Neno Molina (Fênix), Ismael Dezanoski (Janiópolis), Leila Amadei (Juranda), Ricardo Radomski (Mamborê), Rafael Bolacha (Moreira Sales) e Júlio Frare (Peabiru).

Câmara de Campo Mourão
Com relação a vereadores, como o número de parlamentares é bastante alto na Comcam – 229 no total – a TRIBUNA limitou trocas de partidos feitas no Legislativo de Campo Mourão. Pelo menos 6 dos 13 vereadores trocaram de siglas políticas na janela partidária. Com isso, duas legendas deixaram de ter representação legislativa na Câmara Mourãoense, são elas: o Podemos e o PSDB.

De outro lado, três partidos ganharam representantes – PRD, Republicanos e MDB. Dez vereadores ficaram em cinco siglas de situação e três vereadores em duas legendas de oposição. O Cidadania não sofreu alterações, seguindo com a maior bancada no Legislativo.

Trocaram de partidos, os vereadores: Marcio Berbet, PP pelo PSD, Olivino Custódio migrou do PSD para o PRD; Subtenente Macedo deixou o Solidariedade pelo PRD; Naiany Salvadori saiu do Podemos para o PL; Miltinho do Cidade Nova saiu do PSDB e foi para o Republicanos, e Toninho Machado trocou o Podemos pelo MDB.

Continuam nos mesmos grupos políticos: Bina Teixeira, Edilson Martins, Elvira Schen, e Jadir Pepita (Cidadania); Escrivão Parma (PSD); Paulo Pilatte (PL); e Tio Leco (PP).

Confira as principais datas do calendário eleitoral 2024

Alistamento eleitoral
Jovens que precisam tirar o título ou eleitoras e eleitores que desejam fazer a transferência de domicílio eleitoral ou alterar o local de votação têm até 8 de maio de 2024, 151 dias antes do pleito, para solicitar os serviços da Justiça Eleitoral. É importante que todas e todos consultem como está a situação eleitoral. Caso haja pendências, a regularização deve ser requerida dentro do mesmo prazo. 

Fechamento do cadastro eleitoral
Após o período do alistamento, a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) determina que nenhum requerimento de inscrição eleitoral ou de transferência seja recebido dentro dos 150 dias anteriores à data da eleição. Portanto, a partir de 9 de maio, o cadastro estará fechado.

Teste de Confirmação do TPS 
Entre os dias 15 e 17 de maio de 2024 acontece, na sede do TSE, em Brasília, o Teste de Confirmação. No evento, as investigadoras e os investigadores participantes do Teste Público de Segurança da Urna (TPS), ocorrido no período de 27 de novembro a 2 de dezembro do ano passado, voltam ao Tribunal para conferir se as soluções aplicadas pela equipe técnica foram suficientes para corrigir os achados encontrados durante a realização do TPS. 

Financiamento coletivo
Em 15 de maio, pré-candidatas e pré-candidatos poderão iniciar a campanha de arrecadação prévia de recursos na modalidade de financiamento coletivo, desde que não façam pedidos de voto e obedeçam às demais regras relativas à propaganda eleitoral na internet.

Convenções partidárias e registros de candidatura
Entre 20 de julho e 5 de agosto é permitida a realização de convenções partidárias para deliberar sobre coligações e escolher candidatas e candidatos às prefeituras, bem como ao cargos de vereador. Definidas as candidaturas, as agremiações têm até 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral.

Propaganda eleitoral 
Esse tipo de publicidade só pode ser feita a partir de 16 de agosto de 2024, data posterior ao término do prazo para o registro de candidaturas. A data é um marco para que todos os postulantes iniciem as campanhas de forma igualitária.  Até lá, qualquer publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto pode ser considerada irregular e é passível de multa. 

Propaganda em rádio e TV

Pré-candidatos que apresentem programas de rádio ou televisão ficam proibidos de fazê-lo a partir do dia 30 de junho. Já em 6 de julho, passam a ser vedadas algumas condutas por parte de agentes públicos, como a realização de nomeações, exonerações e contratações, assim como participar de inauguração de obras públicas.

Horário eleitoral gratuito
A propaganda gratuita no rádio e na TV é exibida nos 35 dias anteriores à antevéspera do primeiro turno. Dessa forma, a exibição deverá começar em 30 de agosto e se encerrará em 3 de outubro, uma quinta-feira. 

Prisão de eleitores 
Já a partir do dia 21 de setembro (15 dias antes do dia da eleição), candidatas e candidatos não poderão ser presos, salvo no caso de flagrante delito. Eleitoras e eleitoras, por sua vez, não poderão ser presos a partir do dia 1ª de outubro (cinco dias antes do dia da eleição), a não ser em caso de flagrante delito, em cumprimento de sentença judicial por crime inafiançável ou em razão de desrespeito a salvo-conduto.

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