A bovinocultura leiteira no
Brasil é uma atividade antiga, teve início no período de colonização, com os
portugueses. De lá para cá, houveram diversos avanços na cadeia produtiva,
aumentando os retornos financeiros. Quando o assunto é produção de leite, o estado
do Paraná ocupa uma posição de destaque, no Brasil. De acordo com o
Departamento de Economia Rural (Deral), o estado produziu 4,3 bilhões de litros
de leite por ano, o que o coloca em segundo lugar no ranking nacional, ficando
atrás apenas de Minas Gerais.
Para que a atividade seja
rentável é preciso avaliar todo ciclo de produção de leite, a partir do
desempenho reprodutivo do animal. Cabe, então, ao técnico responsável, auxiliar
o produtor com um programa adequado de saúde do rebanho, visando a maximização
do desempenho. Um desses avanços é, sem dúvidas, a utilização da
ultrassonografia veterinária no manejo reprodutivo do gado de
leite. Pensando nisso, o IDR-Paraná, no projeto leite Itaipu, começou a
fazer esse trabalho junto as unidades de referências locais no município de
Iretama, com apoio da Extensionista/ medica veterinária Ana Carolina M.
Ferreira, da unidade municipal de Mamborê.
A produção de leite de uma vaca
entre os partos dura em média 10 meses. Por isso, intervalos entre partos
menores aumentam a produção de leite por dia útil, o que resulta em maior
número de bezerros nascidos. Por isso, para os técnicos que atuam que atuam
nessa área, buscar a eficiência reprodutiva, aumentando a produtividade, é
essencial. Com o manejo reprodutivo regular e bem conduzido no gado leiteiro,
traz diversas vantagens: aumento da
produção de leite; aumento do número de novilhas para
reprodução; menor gasto com tratamentos reprodutivos; menor custo com
descarte e reposição; redução do intervalo improdutivo; aumento do
ganho genético.
Emerson Rodrigues da Silva, que é uma das
unidades de referência do programa no município, falou: “Estamos recebendo
assistência técnica do IDR-Paraná a 4 anos, e desde que começamos, a gente só
tem melhorado em qualidade e quantidade e aprendido técnicas novas, agora com o
uso de ultrassom, podemos melhorar ainda mais, principalmente no manejo
reprodutivo”.
Fonte - Unidade de Extensão Rural do IDR-Paraná de
Iretama.
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