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Avaliação da Infiltração de Água no Solo no Colégio Agrícola de Campo Mourão

 

A boa fertilidade do solo é o sonho e meta de todo o agricultor, pois dela depende uma boa produtividade. Contudo, é amplamente trabalhada a condição química do solo, com as práticas de correção da acidez do solo e adubações. Será isto suficiente? Na verdade a boa fertilidade do solo depende do equilíbrio dos atributos químicos, biológicos e físicos do solo. E destes, a condição física do solo é de difícil avaliação e intervenção.

Com o objetivo de conhecer a condição física do solo, foi realizado no Colégio Agrícola de Campo Mourão uma avaliação da capacidade de infiltração de água, um atributo que reflete as condições favoráveis ou não para o desenvolvimento das lavouras com boas produtividades. O trabalho foi executado por uma equipe técnica do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – IDR-Paraná, junto com alunos e professores desta unidade de ensino.

Para tanto foi utilizado um simulador de chuva desenvolvido pela Universidade de Cornell, dos Estados Unidos, aperfeiçoado no IDR-Paraná e utilizado também pela Embrapa. Aliás, o protocolo técnico foi desenvolvido numa parceria entre a Embrapa, IDR-Paraná e Itaipu, sendo esta patrocinadora desta ação, juntamente com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná – Seab.

Este simulador, conhecido também como infiltrometro, mede a velocidade com que a água infiltra no perfil do solo, até que este se apresente encharcado. A partir deste ponto obtém-se a Taxa de Infiltração Estável, medida esta que reflete a capacidade que este solo tem em armazenar água. Qualquer chuva além desta medida resultará no escorrimento superficial, com consequente ocorrência de erosão e perda de solo e nutrientes.

Alunos e professores executaram com atenção e interesse esta medição, sob a supervisão dos técnicos do IDR-Paraná. O resultado da avaliação em 4 pontos diferentes resultou numa Taxa de Infiltração Estável média de 55 mm/hora. Quanto maior este número, melhor o solo estará protegido da erosão e melhor a condição física para o desenvolvimento e aprofundamento das raízes. Isto pode significar a diferença de produtividade em um ano com poucas chuvas e ocorrência de veranicos, garantindo ao produtor produtividades relativamente boas.

O Protocolo Manejo e Conservação de Solo e Água prevê a avaliação em 80 propriedades nas Bacias do Rio Piquiri e Ivai, sendo no mínimo 10 na região de Campo Mourão. A metodologia utilizada é de Unidades de Referência que serão acompanhadas durante 3 safras, permitindo após este período a comparação de diferentes sistemas de produção, mais ou menos eficientes na construção de uma boa fertilidade física do solo.

 Responsável pela Matéria:

-        Sandro Cesar Albrecht – Eng. Agrônomo - Coordenador de Projetos – Região de Campo Mourão

Executores:

-        Eduardo Campos Barbosa – Técnico em Agropecuária de Farol

-        Luis Henrique da Silva Lima – Eng. Agrônomo de Engenheiro Beltrão

-        Roberval Zago – Técnico em Agropecuária de Campo Mourão.








 

 


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