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Em 30 anos, Centro de Equoterapia da Polícia Militar já atendeu mais de 5 mil famílias

O Centro de Equoterapia do Regimento de Polícia Montada (RPMon) da Polícia Militar do Paraná completa nesta segunda-feira, 10 de maio, 30 anos de atendimento. O Centro atua com ações para o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com necessidades especiais.

Foto: SESP/PR

Desde a criação do programa mais de 5 mil famílias já foram atendidas pelo serviço, a maioria jovens e crianças. Por ano são, em média, cerca de 3 mil atendimentos.

A Equoterapia é aplicada em complemento a outras terapias em casos de Paralisia Cerebral, Síndrome de Down, Hiperatividade, TEA (Transtorno do espectro Autismo), acidente vascular encefálico entre outras síndromes.

A sessão com o cavalo auxilia também no caso de crianças com dificuldade de concentração e outros distúrbios de aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento da mente e do corpo através do trabalho motor, emocional e cognitivo.

As pessoas recebem acompanhamento de profissionais das áreas de Educação Física, Pedagogia, Fisioterapia e Equitação gratuitamente.

ALIADO – O coordenador do Centro de Equoterapia, tenente João Eduardo Costa Vaz, lembra que a interação do ser humano com o cavalo remonta a milênios. Companheiro nas batalhas, o cavalo continua a ser um importante aliado do homem, hoje voltado para as atividades de segurança pública em várias partes do mundo.

“Na Polícia Militar do Paraná, o uso de atividades com o animal ultrapassou o limite do policiamento preventivo e passou a ser aplicado como método terapêutico. É uma forma de terapia que valoriza a interação do homem com o cavalo”, diz o tenente.

“O Centro de Equoterapia explorou esse recurso como uma forma de interação social e de apoio às famílias mais carentes, que possuem um familiar com algum tipo de necessidade especial”.

O coordenador do Centro explica que estudos científicos demonstram que a característica natural de andadura do cavalo transmite ao praticante movimentos tridimensionais, ou seja, em três eixos distintos para cima e para baixo, para um lado e para o outro e para frente e para trás, os quais são poderosos estímulos somatossensoriais, proprioceptivos e vestibulares. Destaca-se, ainda, a capacidade de interação social-emocional que o cavalo proporciona.

MELHORAS - Segundo o tenente João Eduardo, as mais de cinco mil famílias pelo Centro constaram melhoras significativas nas pessoas. Os cerca de 3 mil atendimentos anuais são feitos seguindo um cronograma de atividades dos profissionais da Equoterapia. “A equipe multidisciplinar do Centro é composta por policiais militares, que atuam de acordo com suas especialidades e possuem cursos de capacitação, como Curso Básico de Equoterapia, Curso Avançado de Equoterapia e Curso de Equitação Terapêutica”, destacou o tenente Vaz.

Foto: SESP/PR

COMO PARTICIPAR - Para obter uma das vagas para atendimento do Centro de Equoterapia, as famílias devem procurar o Regimento de Polícia Montada e fazer um cadastro pelo telefone (41) 3315-2771 e aguardar na fila de espera para serem chamadas. O Centro também atende pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade que, para comprovação de renda, devem apresentar o Cadastro Único (Cadúnico) do Governo Federal. Policiais e bombeiros militares e seus dependentes também podem receber atendimento.

ESPORTE - O enduro equestre, um dos esportes hípicos regulamentados pela Federação Equestre Internacional, é composto por corrida de longa distância, que põe à prova as capacidades técnicas e físicas do conjunto cavalo e cavaleiro. Os praticantes que já apresentam um grau mais elevado de habilidade representam o Centro de Equoterapia em competições de Paraenduro, desenvolvendo distâncias de 5, 10 e 20 quilômetros a cavalo. “Nossa equipe possui diversos títulos estaduais e nacionais, tendo ainda sido representada em um evento em Portugal. Tais iniciativas proporcionam inclusão social e ao esporte e, assim, se multiplicam os benefícios à qualidade de vida dessas famílias”, destaca o tenente Vaz.

Fonte: AEN-PR - Agência Estadual de Notícias

Matéria postada pelo jornalista Claudinei Prado / MTPS 23.455/SP e IFJ 674 BR

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