Desde
sua criação em 2009 o Programa Paraná Mais Orgânico certificou cerca de 700
agricultores, agora chegou a vez de Barbosa Ferraz, onde 03 de maio, a
agricultora Fabiana Pontes, concluiu todo o processo e consequentemente recebeu
a certificação podendo acessar novos mercados e agregar valor em seus produtos
que são produzidos na área de propriedade da família a mais de 60 anos.
A
agricultora estudou em Londrina, se casou, mas em 2017 retornou para a
propriedade para produzir alimentos sem defensivos ou adubos convencionais; foi
quando procurou a Extensão Rural Oficial do Estado e assumiu uma parte da
propriedade onde produz em uma área de 2,33 hectares; tomate, milho verde,
abóbora madura, abóbora verde, folhosas, banana, beterraba, cenoura, entre
outros vegetais que também foram certificados.
A
certificação foi feita através do Programa Paraná Mais Orgânico, onde
IDR-Paraná, o núcleo da UEM e o organismo de certificação: TECPAR, trabalham de
forma conjunta executando o referido Programa no Estado aos agricultores
familiares interessados na certificação.
Além
de participar do PNAE-programa nacional de alimentação escolar, a agricultora
vende seus produtos em uma rede social e faz a entrega diretamente aos clientes
toda terça e sexta-feira e segundo ela “É gratificante ouvir dos clientes que
nosso produto é diferenciado, além disso
contribuo com a qualidade de vida da família, pois minhas filhas vão na horta,
ou na estufa e comem as hortaliças sem nenhuma preocupação, o fato de saber que
estou contribuindo com a saúde delas não tem preço; lá na frente elas lembrarão
disso”, frisou a agricultora.
Segundo
o Extensionista Marcelo Agenciano, por estar no Vale do Ivaí e ter muitos
agricultores familiares, Barbosa Ferraz tem condições de ser um grande produtor
de horticultura inclusive de orgânicos também, agora é fomentar a atividade e
seus benefícios, agregando mais produtores lembrou Agenciano.
No
processo de certificação por auditoria, é necessário que o produtor passe por
um período de transição e trabalhe com práticas orgânicas e agroecológicas por
um período de no mínimo 12 meses e no caso das frutíferas 18 meses, onde o
agricultor deve anotar toda a rotina das intervenções na propriedade em um
documento chamado Caderno de Campo e usar apenas produtos autorizados pela
Certificadora, mas que são de fácil aquisição, ou na maioria dos casos com
acompanhamento técnico do IDR-Paraná, são de fácil confecção,que fazem parte da
capacitação fornecida pela Extensão Rural.
Posteriormente
é feito uma auditoria, onde esses itens estando em conformidade, o agricultor
receberá seu certificado, caso contrário, ele recebe uma notificação para
corrigir essas inconformidades e assim o fazendo, receberá seu certificado que
tem validade de 1 ano.
Agricultores
interessados em receber mais informações, devem procurar a unidades de extensão
ruaral do IDR-Paraná.
Fonte - Unidade de extensão rural do Instituto de desenvolvimento rural do
Paraná-Iapar/Emater
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