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Goioerê - bovinocultura de leite se preparando para o inverno

 


O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Rural do Paraná, unidade de Goioerê, através do Engenheiro Agrônomo Salvador Antonio Sarto e com apoio da Secretaria da Agricultura do município, distribuiu mudas da cultivar de capim napier BRS Capiaçú gratuitamente para mais de trinta e cinco agricultores familiares, produtores de leite.

O objetivo é produzir volumoso para uso picado verde e principalmente para produção de silagem, visando alimentar o gado nos períodos mais críticos do ano que são os meses de abril a outubro. Neste período ocorre escassez de pasto devido a fatores ambientais como temperatura baixa, luminosidade com dias curtos e falta de chuvas regulares.

A cultivar BRS Capiaçú é uma espécie de napier que foi desenvolvida pela Embrapa e apresenta um alto potencial produtivo e um bom valor nutricional. Pode ultrapassar uma produtividade de 300 toneladas de matéria verde por hectare quando manejado em três cortes. Para obter uma boa qualidade nutricional, o produtor deve realizar os cortes desta forragem em torno de 110 dias de rebrota, quando os teores médios de proteína bruta podem atingir 5,1% e o teor de energia em torno de 46% de NDT – Nitrogênio Digestivo Total.

O Agricultor familiar Elias Tadeu Gonçalves foi o primeiro a produzir silagem com o Capiaçú no município em uma área de 01 hectare implantado da forrageira. O IDR- Paraná atende sua propriedade de leite desde o ano de 2010 como Unidade de Referência, realizando a gestão econômica e zootécnica da bovinocultura de leite da Unidade de produção familiar.

Segundo o secretário da agricultura, Eng. Agrônomo Gilberto Matsushita, “o município pretende apoiar os agricultores familiares no preparo do solo para o plantio do Capiaçú e principalmente no apoio na confecção da silagem, onde ocupa várias máquinas e equipamentos”.

As imagens ilustram os processos de corte, transporte e compactação da silagem, bem como a alimentação de matrizes com a silagem aberta aos 48 dias após a ensilagem. A qualidade do alimento armazenado está nas mãos do agricultor e na ótima aceitação dos animais.

 

Fonte: Unidade de extensão rural do IDR-Paraná de Goioerê









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