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Mortes por afogamento aumentam no Paraná em 2018

Número de óbitos aumentou 13,5%; Defesa Civil alerta para banhos em lagos e cavas


O último sábado (17) foi de sol, calor e tragédias na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). É que dois adolescentes morreram em ocorrências de afogamento atendidas pelo Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost), do Corpo de Bombeiros. Um dos casos ocorreu na represa do Passaúna, em Araucária, e vitimou um jovem de 16 anos. O outro foi registrado numa cava da Rua Ieda Solange Ribeiro, em São José dos Pinhais, e terminou com o óbito de um rapaz de 20 anos.
Dados levantados pelo Bem Paraná junto ao Sistema Digital de Dados Operacionais do Corpo de Bombeiros (SYSBM-CCB), inclusive, apontam que tragédias desse tipo estão mais comuns do que nunca no Paraná. Neste ano, até esta segunda-feira (19), foram 101 óbitos por afogamento em 696 ocorrências registradas em todo o Estado. O número é 13,5% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando os bombeiros registraram 89 mortes em 1.608 atendimentos.
Os casos mais recentes, inclusive, servem de alerta para toda a população. É que os meses de dezembro, janeiro e fevereiro concentram até 89% dos casos de afogamento no Estado. Isso acontece porque esses meses marcam a entrada da estação mais quente do ano, o verão, quando as pessoas buscam rios, cavas e as praias para “espantar” o calor. 
A maior parte das tragédias, inclusive, são registradas justamente em cavas e vitimam principalmente homens com idade entre 16 e 23 anos. Nadar nesses lugares pode ser perigoso, já que não há como saber qual é o relevo do local escolhido para banho, além de poder haver buracos, galhos, limo ou outros obstáculos que dificultam ou impedem a saída da água.
Defesa Civil alerta sobre perigos de nadar em cavas e lagos

Nadar em rios e lagos impróprios para banho é tão perigoso quanto se arriscar no mar sem a presença de salva-vidas. A prática de nado nos parques municipais e nas cavas está proibida, pois estes locais não contam com acompanhamento de profissional habilitado para salvamentos.

A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Curitiba alerta os pais e responsáveis para ficarem de olho nas crianças e adolescentes, evitando acidentes. “O alerta vale para todo mundo, mesmo para quem se considera um nadador experiente”, afirma o coordenador da Defesa Civil de Curitiba, Nelson de Lima Ribeiro. A proibição está indicada nas placas dos parques públicos de Curitiba.
“O desconhecimento sobre o terreno e sobre o que se pode encontrar no fundo da cava, como pedras e galhos, pode acabar em afogamento”, diz Ribeiro. O coordenador da Defesa Civil alerta que, em hipótese alguma, deve-se tentar saltar na água. “São inúmeros os obstáculos não previstos e choques que podem ser provocados pelo impacto e acarretar sérias lesões físicas”, salienta.
Em caso de afogamentos e emergências, deve-se acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros (193) ou a Defesa Civil (199).
Fonte: Bem Paraná via correiodoar.com.br


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