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AMP assume papel decisivo no Conselho que apontará diretrizes do Programa de Conservação de Solos e Água


Foto/Ilustrativa

A AMP (Associação dos Municípios do Paraná) é uma das 15 organizações integrantes do Conselho Consultivo que apontará as diretrizes a serem seguidas pelo Programa Integrado de Conservação de Solos e Água. Lançado em agosto pelo governador Beto Richa, o programa inicia agora a capacitação dos técnicos que garantirão a sustentabilidade nas propriedades rurais do Estado, por meio do desenvolvimento de projetos de conservação de solos e água.

A meta é treinar cerca de dois mil técnicos do serviço público e da iniciativa privada, que serão capacitados a orientar os produtores rurais. Serão 100 cursos à distancia e presencial, que serão oferecidos pelo Sistema Nacional de Aprendizagem Rural e Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Sistema Faep/Senar). Os cursos terão duração de 300 horas e serão ofertados para engenheiros agrônomos, engenheiros agrícolas, engenheiros florestais e técnicos agrícolas.

Papel decisivo

Os números foram citados ontem, em Curitiba, na apresentação do detalhamento do programa a todas as organizações-parceiras, feita pelo secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara. Os municípios terão papel importante na execução da meta porque ajudarão na divulgação do programa junto aos produtores rurais, na indicação dos técnicos municipais que farão os cursos e no apoio às ações das organizações públicas e privadas que atuam para garantir a sustentabilidade no campo.

Ortigara pediu o apoio dos prefeitos ao projeto e disse que, a partir de janeiro de 2017, as ações já em curso para conservação de solos e água no Paraná serão intensificadas e potencializadas. Os objetivos fundamentais destas ações são estancar a erosão (que destrói a camada fértil do solo), recuperar as minas de água no campo e, ainda, prevenir  eventos climáticos - como os estragos nas propriedades e nas estradas rurais provocados pela corrente climática El Niño, entre outubro de 2015 a março de 2016.

Municípios são parceiros

O presidente da AMP e prefeito de Santo Antônio do Sudoeste, Ricardo Ortina, disse que o Governo do Estado pode contar com os prefeitos atuais e os que tomarão posse em 1º de janeiro de 2017. "Faremos o que for possível para garantir que o programa seja bem-sucedido. Isto gerará benefícios não apenas para os produtores rurais e o meio-ambiente, mas para todos os paranaenses, já que a agricultura tem um peso extremamente importante na economia do nosso Estado”, comentou.

Os técnicos serão capacitados para elaborar os projetos individualizados, de acordo com as necessidades de cada propriedade. Será feito um diagnóstico, seguido das recomendações das técnicas de conservação que podem ser aplicadas como o uso racional e adequado de agrotóxicos, adoção de rotação de culturas, plantio direto, plantio em nível, terraços, proteção e conservação de nascentes, entre outras práticas.

Além da AMP, fazem parte do Conselho Consultivo as Secretarias de Estado da Agricultura e Abastecimento e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a Faep/Senar, Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), Copel, Itaipu Binacional, Sanepar, Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha, Associação Paranaense de Planejamento Agropecuário, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná, Emater e Iapar.

Foi definido também um comitê gestor, com a participação de seis entidades do setor público e da iniciativa privada: Emater, Iapar, Faep, Fetaep e Ocepar, sob a coordenação da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, além de uma secretaria executiva do programa.

Fonte: Seab/PR, com AMP

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