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Unidade de Referência acompanhada pelo Emater em Corumbataí do Sul é destaque

Uma propriedade localizada a 11 km da sede do município de Corumbataí do Sul, vem sendo trabalhada pela extensão rural como Unidade de Referência na cultura do maracujá. As principais atividades da propriedade são a produção de maracujá, uva e abacaxi.

O agricultor Olavo Aparecido Luciano, de 48 anos, juntamente com a esposa Eliandra Fernando Fonseca Luciano, 39, e seus três filhos são proprietários do sitio Morangatu, que fica na comunidade da Água da Catarina. A família trabalha na produção de frutas, leite e café em uma área de 15 alqueires, bem inclinada, sendo 10 alqueires em pasto e uma pequena reserva legal de mato. O restante é usado para o cultivo de 800 pés de maracujá, caqui, laranja, uva e abacaxi.

Todas as atividades desenvolvidas aqui desde 1996 foram apoiadas pela Emater, eu trabalho em parceria com eles porque tudo que temos na propriedade depende da Assistência Técnica, explicou o agricultor, que é secretário da Cooperativa Agroindustrial de Corumbataí do Sul e região (Coaprocor).

A Emater ajudou a implantar e organizar os produtores rurais até a instalação da cooperativa. Desde o início nós buscávamos fortalecer o associativismo, como a criação da associação de bairros que acabou não dando certo. Depois foi montada uma central, que acabou encaminhando os trabalhos já com a chegada do maracujá e, junto com o Associativismo, fazíamos a comercialização. Em seguida tivemos que buscar uma cooperativa para poder fazer o suporte comercial, pois aquilo que começou com sete produtores hoje está aí com mais de 1.000 produtores trabalhando junto com a Coaprocor, revelou.

Segundo o agricultor, a vida do homem do campo seria muito difícil sem a extensão rural, porque as propriedades são todas quebradas e as cooperativas de grãos estão na área mecanizada. O Emater é de grande importância para nós, pois prioriza o atendimento ao agricultor familiar, trazendo melhoria de renda e qualidade vida para o lugar por meio da assistência técnica diferenciada, informou.

Eu iniciei com o cultivo do maracujá, depois veio o caqui, figo, laranja e agora estamos plantando o abacaxi, a sustentabilidade da propriedade hoje é vinculada ao trabalho realizado pela Emater, procurei me estruturar conforme as recomendações dos técnicos e participando de eventos em todo o estado, destacou o agricultor.





Texto e fotos- Valter Velozo - Tribuna do Interior.
Apoio- Clóvis José Rosa- unidade regional Emater de Campo Mourão.

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