Com os braços cruzados há mais de 15 dias,
bancários de todo o Brasil seguem com
mobilizações e convocando os profissionais que
ainda não aderiram à paralisação. A resposta da
categoria é diferente em cada estado brasileiro.
No Paraná, por exemplo, já são mais de 787
agências fechadas e mais de 17 mil
trabalhadores em greve, conforme último
balanço divulgado na última sexta-feira (16)
pela Federação dos Trabalhadores em Empresas
de Crédito no Paraná (FETEC/CUTPR). Em
Londrina, segundo o sindicato local, o
crescimento na participação dos filiados tem
sido "de grande representatividade".
De acordo com dados do Sindicato dos
Bancários de Londrina (Sindiban), 74 das 78 agências instaladas na cidade estão fechadas. Continuam
abertas unidades do Itaú localizadas no Catuaí Shopping e na Universidade Estadual de Londrina (UEL),
na Zona Sul. Esta última, porém, só contempla servidores e funcionários da universidade.
Além destas, o Bradesco do Boulevard Londrina Shopping, na região Leste, e o Santander implantado
nas dependências no campus Piza da Unopar, na Zona Sul da cidade, não aderiram à greve. "Isso não
quer dizer que os funcionários não estejam insatisfeitos. Fica difícil o sindicato mobilizar os bancos que
funcionam em locais privados, como universidades e shoppings", argumentou a presidente do Sindiban,
Regiane Portieri.
Nas 30 cidades atendidas pelo sindicato, os resultados permanecem positivos. Para esta semana, não há
nenhuma rodada de negociação programada, pelo menos por enquanto. "A proposta apresentada pela
Fenaban na semana passada foi rejeitada por unanimidade", lembrou Regiane. Os patrões sinalizaram
com 7% de reajuste, metade do que os bancários reivindicam. "Não cobre nem inflação", avaliou a
representante do Sindiban.
Fonte: Bonde - Via Radio Educadora
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